domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hoy es siempre todavía: Amor, trabalho, conhecimento

Hoy es siempre todavía: Amor, trabalho, conhecimento

Amor, trabalho, conhecimento

Amar o trabalho de conhecer,

trabalhar com amor desconhecido,

conhecer os trabalhos do amor,



tudo isso espero alcançar contigo.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Um dia mais.

Hoje foi um dia mais.
Assim, para que se entenda melhor: um dia +! Mais de positivo, mais de pletórico, mais de dadivoso. Um dia para lembrar.
E que há para lembrar no dia de hoje? O que o fez tão especial?

Nada.

Mas ao mesmo tempo, cada pequeno gesto cotidiano foi hoje marcado por um ânimo diferente. Um ânimo não tão belicoso, não tão ressentido, tão temeroso, assustado, ansioso, dolorido. Hoje o espírito estava mais leve, mais corajoso, mais limpo, mais pacífico.
E olha que não foi lá um dias dos mais tranquilinhos e ociosos! Hoje teve correria, sim, teve pressa, horário marcado, desencontros, cobranças e pagamentos.
Mas o dia acabou e não ficou aquela antiga sensação de fracasso, de tarefas a meio fazer, desatendidas e negligenciadas por um desânimo sem esperança.
Ou talvez devesse dizer por excessivas esperanças. Por sonhos infantis, ou infantilóides, que ignoravam que não se chega nunca a lugar nenhum, a gente só vai...

E anda, e anda, e o caminho se abre enquanto se anda, e à nossa frente se descortina o desconhecido, que se torna presente palpável, manipulável, real.

"Navegar é preciso", diziam os navegantes antigos...

Soltar as âncoras é preciso.
Libertar-se das amarras do medo; o medo camaleónico e metamórfico que se transmuta no mais insuspeito amor, no mais abnegado dos empenhos laborais, na vontade irresistível de sair por ai e brincar um carnaval louco.
Parece que não, mas é medo.

Medo de quê?
Medo de tudo.
Medo de morrer,
Medo de viver,
de ficar doente,
de endoidecer,
de ficar sozinho,
de ser esquecido,
medo de não ser.


Então, porquê hoje foi um dia mais? Acho que hoje não tive tempo de sentir tanto medo. Esqueci de sentir medo, e aí a vida fluiu livre, solta, descabritada.
Eu não tinha nenhuma exigência do dia de hoje, não pedi nada, só deixei que acontecesse; fiz meu trabalho e pronto, não pensei no que viria depois, somente no que já estava acontecendo, e em fazer bem feito o que devia ser feito.

E a recompensa? Sucesso, mulheres, dinheiro?

Paz no bolso e saúde no coração.

É tudo, isso.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Citando...

O cartún que vocês podem checar no pé do blog pertence ao cartunista Minêu, e vocês podem checar esta e outras obras dele no seguinte endereço http://mineu.zip.net/

El desengaño de Gracián

Sempre que digo algo, me engano,
e às vezes até penso
haver algúm sentido,

um porto
um norte
um rumo
um destino

mas a cada passo confirmo
na noite a prevalência
de um silencio irrestrito:

no vácuo das vozes e dos risos
lá no fundo espera,
paciente,
a longa demora do infinito.